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O que é Burnout? Como evitar a Síndrome do Esgotamento

Atualizado: 10 de abr. de 2023

Entenda a Síndrome do Burnout e saiba como evitar o esgotamento profissional no dia a dia.

O tal do burnout: como evitar a Síndrome do Esgotamento

Você com certeza já ouviu o termo “burnout” por aí. Nos últimos anos, esse assunto tem ganhado cada vez mais destaque, principalmente com a era atual da tecnologia, que trouxe facilidade para realizar vários trabalhos em qualquer lugar, só usando o celular.


Seja qual for a sua carreira ou rotina, todos nós estamos expostos à possibilidade de períodos de cansaço extremo. Mas o que pode levar uma pessoa ao chamado “esgotamento”? Venha entender o burnout e saber como evitá-lo!


Afinal, o que é burnout?


“Burnout” é um termo em inglês usado para definir aquilo que apresenta mau funcionamento ou já não opera mais como antes. A associação da palavra com a também chamada "Síndrome do Esgotamento” está ligada à ideia de que alguém, assim como aparelhos eletrônicos, pode ficar sem energia.


O Burnout é comumente mais relacionado à vida profissional e todas as exigências, estresse e pressão que ela pode trazer. Essa exaustão extrema gerada pelo excesso de expectativas, dúvidas e tarefas da rotina pode acabar resultando em quadros de depressão profunda e ansiedade.


É importante ressaltar que a Síndrome do Burnout não é apenas um conceito para cansaço no trabalho, mas um distúrbio emocional, que afeta primeiramente a saúde mental do paciente, mas que a longo prazo e sem acompanhamento médico também pode trazer comprometimentos físicos graves, como doenças cardiovasculares.


Quais são os sintomas da Síndrome do Burnout?


Muitas vezes, os sintomas de um Burnout começam de maneira leve. Por isso, algumas pessoas tendem a acreditar que se trata de algo momentâneo e comum.


Os sintomas afetam não só a vida profissional como a pessoal, e podem se apresentar de maneiras físicas, emocionais e comportamentais. Os mais comuns são:


  • Dores musculares;

  • Queda de imunidade;

  • Distúrbios respiratórios;

  • Insônia;

  • Alterações menstruais;

  • Perda de apetite;

  • Dificuldade de concentração;

  • Disfunção sexual;

  • Apatia, desânimo e cansaço excessivo (mental e físico);

  • Tendência ao isolamento;

  • Negatividade e queda de auto estima;

  • Tristeza excessiva;

  • Comportamento e pensamentos de auto risco;

  • Agressividade;

  • Tristeza constante e instabilidade de humor;

  • Lapsos de memória;


Os sinais de que a realização de uma tarefa, antes simples, exija uma força física e mental excessiva, devem ser observados. O diagnóstico deve ser feito por um especialista, para tratamento correto.


O tratamento da Síndrome do Burnout:


Além do diagnóstico com profissional, no geral, a Síndrome do Burnout requer acompanhamento e terapia. Em alguns casos, pode ser incluída a utilização de remédios para ajudar com sintomas específicos e facilitar a adequação do paciente a uma vida mais saudável.



É importante, além do apoio profissional, contar com a família e os amigos para uma rede de apoio, que ajude tanto na adaptação à rotina e identificação do desenvolvimento dos sintomas, como nas tarefas do dia a dia.

Redefinir hábitos e atitudes também é fundamental para a melhora do quadro psicológico e físico do paciente. A inclusão de atividades físicas na rotina, práticas de meditação e um esquema de sono e descanso saudável são bons caminhos para começar.


Com tudo isso, é possível alcançar melhora e evitar recaídas que possam agravar os sintomas da síndrome.


Como evitar a Síndrome do Burnout?


Antes de atingir o quadro, o ideal mesmo é que possamos evitar o Burnout. Para isso, alguns hábitos podem ser adotados:


  • Procure ajuda profissional, independente da insistência e grau de intensidade dos sintomas. Tratar um quadro psíquico é sempre recomendado logo no início. Além disso, faça da terapia e do acompanhamento com psiquiatra uma rotina, mesmo sem apresentar sintomas e após o diagnóstico;

  • Inclua entre seu trabalho períodos de descanso e pausas, diminuindo a pressão;

  • Socialize com seus amigos e pessoas queridas, até mesmo pedindo conselhos e ajuda;

  • Tenha momentos de lazer fazendo coisas que gosta e inclua atividades físicas no seu dia a dia;

  • Evite o consumo de drogas e álcool como um refúgio ou alívio das pressões do trabalho;

  • Tente optar por boas escolhas alimentares e horários de descanso, tirando momentos para se cuidar;

  • Se possível, busque se desligar do trabalho ao fim de um expediente, estipulando horários de atividade e até do uso da tecnologia.


Essas recomendações podem ser incluídas no seu dia a dia aos poucos, como pequenas transformações. A intenção é que elas também não gerem pressão.


Lembre-se que suas emoções e necessidades são válidas, e você tem direito a apoio, acolhimento e boas condições de trabalho.


Conte com um psiquiatra para o acompanhamento ao apresentar sintomas e para a prevenção de patologias, buscando melhorar seu bem-estar mental e físico.


Para mais informações sobre os cuidados com a saúde da mente e a carreira, visite nossos outros conteúdos:




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