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Fatores que influenciam o desenvolvimento humano: quais são e como nos afetam

Atualizado: 23 de nov. de 2023

Como acontece o desenvolvimento humano? Entenda os fatores que cercam a formação de nossas habilidades e personalidade.

Por que o autoconhecimento é tão importante?

Você sabia que existem alguns fatores específicos que influenciam o desenvolvimento humano? Cada aspecto dentro deles é trabalhado ao longo de nossas vidas pode definir nossas habilidades para questões sociais, motoras e emocionais.


Vamos desvendar cada um desses fatores, e entender como esse conceito de desenvolvimento surgiu.


A Teoria do Desenvolvimento Humano:


Na psicologia do desenvolvimento humano, área que busca entender as mudanças ou não-mudanças que afetam nossas vidas, o modo como agimos e reagimos, e formam nossas habilidades, existe a máxima de que todo ser humano passa por fases.


São essas fases que irão moldar aquilo que nós somos enquanto indivíduos, e elas são particulares da realidade de cada um.

Para Jean Piaget, um dos mais importantes pensadores e psicólogos da área, o desenvolvimento humano pode ser caracterizado como uma busca por equilíbrio progressivo, que parte desde o nascimento, passando de equilíbrios menores, como aprender a identificar sons, até os maiores, como se comunicar.


Assim sendo, os fatores de desenvolvimento humano ditam como nos comportamos, socializamos, aprendemos e muito mais.


Afinal, quais são esses fatores?


Compreender os fatores do desenvolvimento humano é importante para que psicólogos possam apoiar e guiar o melhor processo do aperfeiçoamento do indivíduo em cada uma de suas fases, respeitando suas necessidades.


Os fatores são divididos em quatro:


Hereditariedade: é a parte genética que o indivíduo já possui, que o acompanha desde o nascimento, e que pode ou não vir a se desenvolver. Por exemplo: alguém possui capacidade de fala, mas ela não se desenvolve completamente por conta do meio em que este alguém está inserido.


Crescimento orgânico: é o crescimento propriamente dito, relacionado ao tamanho do corpo. Por exemplo: conforme a criança cresce, é capaz de realizar atividades sozinha, porque alcança objetos e adquire mais coordenação.


Maturação neurofisiológica: trata-se do “refinamento” dos aprendizados, quando os fatores de crescimento orgânico e genética se unem para o desenvolvimento. Por exemplo: habilidade para segurar um talher com precisão ou falar palavras completas.


Meio: são estímulos no ambiente do indivíduo que o influenciam a se desenvolver para determinados aspectos, sejam eles positivos ou negativos. Por exemplo: uma criança que é incentivada a estudar dança possui mais coordenação motora, enquanto uma que não é emocionalmente acolhida tem dificuldade em se expressar.


E como é possível notar, dentro de cada um desses fatores, também podemos classificar diferentes aspectos que dividem o comportamento humano. Os principais são:


  • Aspecto físico-motor: coordenação, flexibilidade, alcance de objetos e outros;

  • Aspecto intelectual: capacidade de raciocínio, reflexão, fazer planos e mais;

  • Aspecto afetivo-emocional: a forma como sente e se relaciona com as emoções;

  • Aspecto social: a forma como reage em situações que envolvem outras pessoas.


É importante ressaltar que diferentes especialistas estudaram diferentes aspectos dentro destes quatro fatores. Piaget, que já citamos, estudou o desenvolvimento humano pelo aspecto da intelectualidade, enquanto Freud, por exemplo, focava no aspecto afetivo-emocional.


Percebe como tudo isso influencia diretamente nossas vidas? Mesmo assim, por que a compreensão destes fatores é tão necessária dentro da psicologia?


A importância do estudo do desenvolvimento humano:


Assim como já falamos sobre autoconhecimento, entender os fatores que influenciaram na vida de um indivíduo — como sua criação, sua herança genética, seus desafios sociais e de linguagem — é fundamental para que profissionais possam guiar cada fase a acontecer no momento certo. Nenhuma delas deve ser negligenciada.


O modo como nos desenvolvemos está relacionado ainda à bagagem que acumulamos ao longo da vida, e que afeta nossa saúde mental, nossas relações e até nossa habilidade de aprender. Por isso, é tão fundamental que quando uma dessas fases não ocorre de maneira fluida, dentro da realidade de cada indivíduo, o profissional faça a intervenção.


Dentro dos estudos de desenvolvimento, também podemos dividi-lo em fases etárias.


  • Tudo começa com a já citada "maturação neurofisiológica" nos bebês, onde estes aprendem o uso da linguagem e funções motoras “refinadas”.

  • Em seguida, vem a infância, chamada de "período das operações concretas”, em que a criança aprende autonomia, expressão de ideias e opiniões. Este também é o momento da formação de personalidade.

  • Logo, vem a fase das “operações formais", que se dá do início ao fim da adolescência, onde o indivíduo é capaz de compreender conceitos, senso de justiça, fazer análises emocionais e sociais.

  • Já na fase adulta, o que acontece é um aperfeiçoamento das habilidades mentais e cognitivas já adquiridas.


É claro que cada um possui um ritmo, mas para que o desenvolvimento não seja comprometido, em caso de dificuldade em qualquer uma dessas fases, deve-se buscar o auxílio de especialistas como terapeutas educacionais, psicoterapeutas, fonoaudiólogos, neurocientistas e outros, a depender dos casos.


O desenvolvimento humano é complexo, possui muitos aspectos e deve ser analisado com cuidado. Não devemos hesitar na busca por apoio especializado, para que assim, possamos nos desenvolver de forma saudável.


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