Autoestima e Autoconhecimento: Como desenvolver um equilíbrio.
- Espaço Hellas
- 11 de jun.
- 3 min de leitura
Entenda a relação entre autoconhecimento e autoestima e conheça exercícios que podem te ajudar a evoluir.

“Torna-te o que tu és”, é uma frase do filósofo grego Píndaro, que mais tarde se tornou princípio da filosofia de Nietzsche. Ela nos lembra que ser aquilo que de fato somos é um aprendizado, que parte de um exercício constante de autoconhecimento.
Alcançando esse estado de ser, o nosso mais verdadeiro, somos capazes de aceitar a nós mesmos, e viver melhor. Logo, alcançamos mais autoestima, porque estamos de bem com aquilo que somos. Mas como encontrar esse equilíbrio?
Sobre ser quem você é:
O autoconhecimento é um caminho que precisamos percorrer. É ele que vai nos guiar a uma jornada de descobertas: aquilo que queremos, o que precisamos, o que podemos fazer e no que podemos melhorar, entre diversas outras coisas.
Quando aceitamos aquilo que somos, com nossas limitações, defeitos, qualidades e particularidades, estamos na metade da jornada até a autoestima. Pois é só aceitando quem somos que podemos enaltecer aquilo que gostamos em nós mesmos, aquilo em que somos bons, e trabalhar no que ainda não nos satisfaz.
E mais do que aceitar, é preciso entender. O autoconhecimento também é chave para a mudança benéfica, já que é através da identificação das nossas capacidades e desejos que temos um ponto de partida para nos transformar em quem somos verdadeiramente.
Exercícios de autoconhecimento:
A terapia é uma via importantíssima para o autoconhecimento. O profissional está capacitado a nos guiar nesta jornada sem virar a vida de cabeça para baixo. Afinal, se autoconhecer pode revelar diversas mudanças necessárias e vontades reprimidas, que modificam nossa rotina.
Também é na terapia que aprendemos a lidar com questões como expectativas e projeções. A forma como os outros nos vêem não deve interferir constantemente em quem somos. Não podemos nos anular ou nos moldar só para caber, mas podemos partir das impressões alheias para transformar a nós mesmos.
Aliados à terapia, alguns exercícios de autoconhecimento válidos no dia a dia incluem:
Escrever;
Meditar;
Encontrar os amigos;
Testar hobbies;
Tirar um momento para autoanálise.
Descobrindo nossas nuances, vamos lapidando o equilíbrio entre quem somos e quem queremos ser.
Como desenvolver a autoestima:
Aquilo que queremos ser, ter e conquistar também é parte de nós. A queda na autoestima vem de, muitas vezes, pensar que ainda não somos ou nunca seremos como gostaríamos. No entanto, de onde vem esse ideal?
Quando falamos de aparência física, por exemplo, muitas vezes nossa insatisfação vem de nos comparar com o outro. A chave, portanto, é aprender a valorizar a beleza em quem somos, como somos. Aceitar e entender. Enaltecer os pontos positivos, trabalhar de modo saudável nos negativos. Tudo isso sempre partindo da realidade daquilo que é nosso verdadeiro eu.
Ou seja, não adianta querer ser belo como o outro. É preciso se conhecer, para ver a beleza em ser você.
Já no que diz respeito ao talento, capacidades e conquistas, vamos lembrar que tudo é uma jornada. Não estar onde queria não quer dizer nunca chegar lá.
Há quem diga que “se você já faz, você já é”, mas é interessante como temos tendência a esperar a glória para nos considerar dignos. Quem nunca gostou muito de fazer algo, mas não se considerou praticante por conta de uma ideia de excelência? Você faz teatro e gosta, apresenta peças no seu bairro, mas não se considera um ator porque nunca apareceu na televisão. E isso abala a sua autoestima e bloqueia suas possibilidades de melhoria.
O autoconhecimento também nos guia para o bem-estar na relação com aquilo que somos de fato. Com o que já somos, e o que podemos ser. Então, torna-te o que és.
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