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Desenvolvimento infantil: A importância do brincar

Atualizado: 15 de jan.

Se você pensa que brincar é algo dispensável, está enganado! Entenda a importância do brincar para o desenvolvimento infantil.

Por que o autoconhecimento é tão importante?

Se você pensa que brincar é algo dispensável e deve ser deixado em segundo plano na vida de uma criança, não poderia estar mais enganado.


Venha entender como a brincadeira pode auxiliar de maneira direta no desenvolvimento infantil neste artigo especial!


A naturalidade e a importância da brincadeira:


Para começar, vamos jogar um jogo! Você vai tentar se lembrar da última vez que viu uma criança brincar e como essa brincadeira começou.


Tentou? Percebeu como a brincadeira, para a criança, começa de forma natural? Se sua resposta é não, basta analisar as ações simples dos pequenos no cotidiano e você vai perceber como eles brincam o tempo todo, desde a forma como dispõe a comida no prato, o que imaginam antes de dormir, as pequenas “competições” que fazem para ver quem chega primeiro e até o encantamento com o barulho da água ou a espuma quando tomam banho.


Tudo isso significa que o brincar é natural para uma criança. É instintivo, acontece mesmo sem estímulo, porque é sua forma de conhecer e entender o mundo. Por isso, a brincadeira é tão importante.


É o brincar que incentiva a criança a descobrir tudo ao seu redor, a exercitar suas habilidades cognitivas e expressar sentimentos. Então, é possível dizer que a brincadeira é uma das formas mais cruciais de desenvolvimento infantil, e deve ser levada a sério pelos adultos!


Existe jeito certo de brincar?


Uma das coisas mais fascinantes sobre a brincadeira, para as crianças, é que ela não tem regras. O exercício da imaginação pode fazer maravilhas pelo aprendizado das crianças. O adulto deve interferir o mínimo possível nas decisões da criança na brincadeira, isto é, participar de seu mundo, mas não dizer que não é possível que o coelho de pelúcia pilote o carrinho, por exemplo.


Mas atenção: isso não significa que o adulto não deva brincar junto! É no momento da brincadeira que se estabelece vínculo e se investe no que chamamos de “tempo de qualidade”. A criança deve ter autonomia para desenvolver suas brincadeiras e expressar sua criatividade e emoções, mas é importante que o adulto reserve um tempo para assisti-la e participar. Afinal, é isso que vai te dar “pistas” sobre as emoções, necessidades e opiniões da criança.


E por falar em tempo…


A hora de brincar:


Se uma criança pratica atividades demais e não tem “tempo na agenda” para brincar, algo não vai bem! Acontece que, como dissemos, esse tempo é fundamental, e deve ser reservado com seriedade como qualquer outra atividade.


Além disso, mesmo que seja durante quinze minutos, o adulto precisa reservar a si mesmo um tempo para participar da brincadeira. Também dá para incluir esses períodos na rotina:


Experimente inventar histórias no caminho para a escola, incentivar tarefas do cotidiano com brincadeiras, como pequenas “apostas” ou canções, e não tenha medo de usar a criatividade para brincar com os espaços e materiais que tem ao seu alcance.


Quando uma criança brinca, ela está explorando o mundo, então, não há nada melhor do que ser o guia e parceiro dela nesta jornada!

Três coisas que o brincar pode fazer:


Como já dissemos, o hábito da brincadeira pode transformar o desenvolvimento dos pequenos. Além de entretenimento, brincar é aprender. Por isso, é fácil observar que o ser humano brinca durante toda a vida, dos primeiros dias até a velhice, através de jogos, competições e reuniões com amigos.


Isso acontece porque precisamos da diversão e do enriquecimento das mentes, e através da brincadeira, não só melhoramos nosso humor como também entendemos muito sobre nós mesmos e o mundo. Com as crianças não é diferente.


Algumas coisas que a brincadeira pode fazer são:


  1. Desenvolver relações sociais: brincar ensina sobre diferenças, respeito e interações. Cria vínculos afetivos e ajuda crianças a socializar com outras pessoas de sua idade;

  2. Ajudar no desenvolvimento pessoal: durante a brincadeira, crianças precisam aprender a lidar com sentimentos e elementos determinantes da vida, como a frustração, a ansiedade, a paciência, o compartilhar e as regras;

  3. Trazer benefícios à saúde física e mental: por meio da brincadeira, crianças também ganham o hábito de correr, pular, estar ao ar livre ou se acostumar a tarefas que exigem concentração, como montar quebra-cabeças. Tudo isso contribui para uma vida mais saudável, com incentivo das capacidades motoras e psíquicas.


Viu só como deixar seu filho brincar é essencial para o bem-estar?


É importante lembrar que a brincadeira não existe grandes investimentos, não está relacionada aos brinquedos mais caros e às criações mais complexas. Uma simples almofada pode virar o volante de um carro, e lençóis podem virar uma cabana. Solte sua criança interior para ajudar as crianças!


Para acompanhar mais dicas de cuidado com a saúde mental e autodescoberta, não deixe de seguir o nosso Espaço Hellas. Até a próxima!

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