Descubra como lidar melhor com as mudanças climáticas extremas, preservando a saúde mental e o bem-estar.

Quando pensamos em lugares de descanso, férias ou relaxamento, já nos vem à mente aquelas imagens mais clichês: a praia com um belo céu azul, piqueniques no parque, dias amenos e floridos ou dias frios daqueles aconchegantes, talvez levemente chuvosos.
Fica claro, então, que essa imagem ideal depende de gosto e personalidade, mas já notou como geralmente nossos sonhos de viagens ou os lugares mentais que criamos para meditação estão relacionados à natureza?
Vamos entender o porquê!
Por que estar ao ar livre faz bem?
A Psicologia Ambiental é uma área que estuda a relação entre a mente e os espaços físicos. Ela defende que, enquanto nós afetamos os espaços, também somos afetados por eles.
Isso quer dizer que nossos comportamentos, experiências e até mesmo humor podem mudar conforme mudamos de localização e clima.
Se uma pessoa gosta de praia, por exemplo, é natural que ela se sinta mais feliz quando está em contato com a areia, observando o mar, e com o clima do jeitinho que ela gosta. Tudo isso está relacionado aos nossos sentidos.
Os sentidos na natureza:
Quando estamos próximos da natureza, nossos sentidos são acionados: cheiros, imagens, sensações na pele… Tudo isso cria uma série de estímulos que fazem com que nosso corpo se sinta bem ou mal.
Para algumas pessoas, só colocar o pé na areia e ter a brisa do mar no rosto já equivale a uma sessão de relaxamento. Outras, ficam com o humor melhor quando respiram fundo e sentem aquele cheirinho de chuva chegando, usando um casaco confortável.
Os nossos sentidos funcionam como receptores de informações que se convertem em emoções, enviando ao cérebro uma mensagem de bem-estar. E se tais experiências podem ajudar a nos “colocar nos eixos” e aproveitar o dia em harmonia, é normal que o ambiente e o clima, quando desregulados, também causem o efeito contrário: mal-estar.
Como lidar com os medos pelos eventos climáticos?
Nem todo mundo gosta de frio ou de calor, e é natural que as pessoas se sintam mal-humoradas, melancólicas, e até mesmo letárgicas quando o clima não é de sua preferência. Mas é possível — e necessário — ir além quando o assunto é Psicologia Ambiental e Saúde Mental.
Além dos perigos físicos, como dificuldade para respirar ou imunidade baixa, quando lidamos com mudanças drásticas nas estações, eventos climáticos negativos e vivenciamos tragédias naturais, podemos experienciar sensações como:
Impotência;
Frustração;
Tristeza;
Medo;
Preocupação extrema;
Ansiedade;
Esses aspectos já levaram diversos líderes mundiais a definirem a Saúde Mental como prioridade no combate aos impactos climáticos negativos, de modo que a população receba apoio psicológico profissional para aprender a conviver com as mudanças extremas e os perigos ambientais.
É sempre importante lembrar que existem algumas coisas que não podemos controlar, e o clima é uma delas. Muitas vezes, estaremos condicionados a viver em um ambiente que não nos agrada ou favorece, e precisamos nos conhecer e nos cuidar para nos adaptar, e assim, viver do melhor modo possível.
De maneira prática, a melhor forma de lidar com essas inseguranças climáticas, além de buscar ajuda profissional quando percebemos que as questões têm nos afetado de maneira negativa, é começar a fazer “a nossa parte”, e estar em contato com o que é agradável para nós o máximo possível.
Ajudando, você se ajuda:
Cuidar do meio ambiente, de forma geral, pode ajudar a alimentar em nós a sensação de participação de um bem maior, de calmaria, de possibilidades de resultados positivos.
Especialistas recomendam “colocar a mão na massa”: cultivar uma hortinha caseira, ajudar a reciclar, cuidar de plantas e animais, estar em contato com a natureza de forma ativa e buscar aproveitar esses momentos que apreciamos, as praias, as chuvas agradáveis e os ambientes que nos ajudam a “relaxar”.
É sempre bom, além de tudo, buscar informações confiáveis sobre o clima e o meio ambiente, evitando a sensação de desespero e descontrole. Por outro lado, observar se isso te causa mal-estar, afinal, notícias alarmantes também podem despertar a ansiedade.
Por fim, autocuidado também é sinônimo de encontrar aquilo que te faz bem. E isso pode começar em pequenas atitudes do dia a dia, como praticar uma corrida ao ar livre todos os dias ou sair para observar a natureza mensalmente.
Se somos mais felizes quando corpo, mente e ambiente estão em harmonia, precisamos pensar na melhor maneira de unir esses três elementos.
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